quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Amizades

“O amigo ama em todos os momentos, é um irmão na hora da adversidade”                                                 Pv 17; 17


Tenho refletido sobre amizades por esses dias, tenho observado cuidadosamente e atentamente as atitudes de cada um: individualmente e no coletivo (grupo de amigos).

Para nós, nova criatura em Cristo, essa questão de amizade deve ser mais seletiva ainda. Por mais que tenhamos um caráter formado por Deus, essas “amizades” influenciam muito nossas atitudes (principalmente na adolescência).

Percebi que o crente, em meio a um grupo de amigos mundanos, se transforma sem ao menos perceber, tomando atitudes deploráveis, assumindo um caráter repugnante. Foi dito “Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se” (Ec 4;10). Poxa, a maioria que consideramos amigos nos ajudam a cair e, se possível empurram-nos para que não levantemos mais!

Não te esqueças que o inimigo não dorme no ponto, ele vai estar  te observando entre companhias e amizades, diga-se de passagem: muito feliz. E Deus? Ah, Ele também vai estar te observando, chateado pela sua falta de vigilância e rebeldia, vai estar atento a cada gesticular seu.

Há uma necessidade de uma detalhada análise irmãos. Reflita nessas questões, tenho certeza de que muitos não serão mais chamados de amigo: 
 Quais são os assuntos na roda de amigos? Qual o vocabulário usado por vocês, quando reunidos? Quais são os motivos do riso, uma piada suja e mundana, um programa que Deus repudia? Deus é lembrado em algum momento da conversa?

E aí ? Quais foram as respostas?  Se foram ruins, você tem três opções: Tomar postura de filho e conversar sobre coisas úteis, e aprovadas por Deus; abandonar essas companhias (claro que você não precisa incorporar o “não me toque” desprezando pessoas); ou continuar assentado na roda dos escarnecedores. (Sl 1;1)


E só pra lembra-lo de quem é seu Melhor Amigo:


Ahh, o Espirito Santo acaba de me dar 2Cor 6;14-18.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deus e o entregador de pizza

     Durante a pregação no ministério onde congrego, Morada do Altíssimo (qualquer semelhança com o título do blog não é mera coincidência), a Bispa levantou uma importante questão:
    
É sexta à noite quando você liga para a pizzaria. Dez, vinte, trinta minutos e nada da sua gordurosa “janta” chegar. Com fome, você está preocupado somente em se alimentar, não está nem aí se você e mais vinte e três pessoas também tiveram a idéia de comer pizza naquela noite.
   
Costumamos fazer a mesma coisa com Deus quando pedimos bênçãos físicas, materiais e financeiras: Pedimos já querendo receber no minuto seguinte! Ah, quando não chega rápido... Batemos o pé, começamos a orar com o famoso “Por que Deus”, decidimos não ir a igreja...
   
E quando a bênção chega... HUUUM... Orar de madrugada? “Ah, Deus trabalhei tanto hoje... só mais cinco minutinhos, e eu oro...” Ir a igreja? “Faltar um dia só, não faz falta... estou cansado (a) mesmo...
   
Deus não trata seus filhos por “ordem de chegada” assim como fazem as pizzarias, mas analisa perfeitamente cada caso: Ele vê se você está fazendo sua parte para receber a tal, se vai deixá-Lo de lado por ela e principalmente se você tem buscado a Ele primeiramente: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus” (Cl 3; 1)
  
Analise-se querido: Está fazendo sua parte? Analise seus pedidos: É melhor o crescimento espiritual que te salva ou aquele carro caríssimo que o ladrão pode levar? E sua oração: Deus se agrada mais com “Senhor me dá, Senhor eu quero” ou “Senhor eu te agradeço, pois hoje tenho vida, Te agradeço pelo Teu amor e misericórdia”

“Nunca pense que você pode fazer com Deus o que faz com uma torneira, abrir ou fechá-la  quando convém”      
Frank Foglio, escritor cristão americano.